Claro! Aqui está a reescrita otimizada para SEO do artigo fornecido:
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# Racismo Estrutural Reflete em Algoritmos de Plataformas de Emprego
Um recente levantamento do coletivo Pretalab, em parceria com a consultoria ThoughtWorks, revelou que a falta de diversidade no setor de tecnologia contribui para o racismo estrutural presente nos algoritmos de plataformas digitais. A indústria tecnológica é predominantemente composta por homens brancos, heterossexuais e de classes sociais média e alta, o que impacta diretamente na construção dos sistemas utilizados por milhões.
## Racismo Algorítmico: O Caso de Bruna
Larissa Macêdo, doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e pesquisadora em tecnologia e inteligência artificial, explica que Bruna foi vítima de racismo algorítmico: “Esse é um reflexo do racismo estrutural. Se as vagas sugeridas para ela não condizem com o seu currículo, o que o sistema está considerando? A foto dela”, destaca. Segundo Larissa, esse tipo de discriminação está embutido nas decisões automatizadas das plataformas.
## O Peso das Informações no Cadastro e o Viés Algorítmico
A pesquisadora questiona ainda o “peso” de cada dado fornecido no cadastro para a seleção das vagas recomendadas. “Quando uma pessoa informa o gênero durante o cadastro, qual influência esse dado tem? O que associa o perfil de Bruna às vagas sugeridas?”, questiona Larissa. Ela lembra que o viés algorítmico surge porque os sistemas são desenvolvidos por humanos, carregando, portanto, suas próprias percepções e preconceitos:
> “A programação das redes sociais e plataformas digitais não é neutra, pois reflete quem somos. É fundamental aumentar a diversidade nas equipes que criam esses códigos e revisar criticamente como eles são escritos”, afirma Larissa Macêdo.
## Resposta do LinkedIn Sobre as Sugestões de Vagas
Em nota ao UOL, o LinkedIn classificou as sugestões de vagas recebidas por Bruna como “equivocadas”, negando que tenham sido motivadas por discriminação racial. A empresa afirma que não utiliza informações demográficas como raça, idade, nacionalidade ou gênero para recomendar vagas. De acordo com o comunicado, as recomendações são geradas conforme a atividade do usuário na plataforma, incluindo buscas por emprego e interações.
Além disso, o LinkedIn destacou que seus sistemas são avaliados regularmente para identificar e corrigir possíveis vieses:
> “Contamos com especialistas dedicados para garantir que nossa tecnologia funcione de forma justa para todos”, conclui a nota.
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